quarta-feira, 3 de março de 2010

A Frelimo e a Imprensa assassinam a democracia!




Nos últimos tempos temos acompanhado a uma corrente de informações que indicam a um provável fim do Partido Renamo. Estas informações ganharam maior ênfase depois das últimas eleições gerais onde o partido Frelimo ganhou a maioria absoluta no parlamento. De lá para cá vemos o país transformar-se num estado ditactorial, onde o partido no poder tenta a todo custo acabar com a oposição e para isso fabrica informações falsas de modo a influenciar a opinião pública através da imprensa tudo para acabar com a Renamo e seu líder Anfonso Dhlakama.

Os jornalistas em vez de usarem do seu espaço para publicarem situações que acontecem no dia-a-dia do nosso país, onde as coisas parecem piorar a cada dia, gastam seu tempo a atacar fervosamente o principal partido da oposição.

A verdade é que não são só os jornalistas que trabalham para a elite, há também um grupo de “intelectuais” que ao invés de usarem das suas habilidades de mentais em benefício do país, passam a vida a diagnosticar a oposição.

Já o partido no poder, que recentemente prometeu estender as células do seu partido em todas as instituições públicas, parece querer voltar ao monopartidarismo o mais rápido possível. Gozando da maioria absoluta conquistada no parlamento, do controlo de todos os meios e instrumentos do estado sem dúvidas que estão em vias de cumprir com seu grande objectivo.

O elevado índice da pobreza, as altas taxas de prevalência do HIV/SIDA, a falta de um sistema de transporte, o desemprego mostram que o país está andar no caminho errado e que precisa de mudar de direcção o mais rápido. Ao longo de trinta e cinco anos de independência o país ainda encontra-se figurado na lista dos dez paises mais pobres do mundo embora tenha uma vasta vaga de recursos que poderiam acabar com a vergonha que o país está a passar. Uma autêntica falta de liderança, objectivismo e compromisso é do que o país pode reclamar.

A STV e a TVM são duas televisões que prestam um mau serviço a nação. Falta de isenção, inovação e criatividade é o que caracteriza a estas duas televisões que passam o dia inteiro a intupir as mentes dos moçambicanos com uma programação autenticamente virada para a formação de indivíduos incultos, cegos e com falta de interesse pelos assuntos do país. Duas televisões que pautam pela omissão de notícias relevantes tais como os escândalos que acontecem diariamente no aparelho do estado.

Não somos obrigados a apoiar a oposição nas suas actividades, mas nunca devemos excluir da sociedade, pois se assim for a oração passará a ser:

Pai nosso que estais no trono

Glorificado seja o partido,

Venha à nós o seu zelo

Seja feita a vossa vontade

Assim na cidade como no campo

O pão nosso nos dai hoje

Pagaremos as nossas dívidas

Assim como pagamos os nossos impostos

Não nos deixe cair na miséria

Mas livra-nos da pobreza

Amém

Um comentário:

JOSÉ disse...

Excelente análise!