terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sociedade Secreta - Galo na Forja!


Illuminati ou Iluminados era o nome de uma sociedade secreta que no século XII foi perseguida pela igreja católica. Os membros desta sociedade também foram perseguidos, humilhados e mortos em público. Os iluminattti clamavam pela liberdade de pensar e agir sem interferência dos clêrigos. Os illuminati inspiraram muitos outros grupos anos pós anos e foi gracas a eles que hoje temos os direitos humanos, gracas a eles a ciência está envoluida e livre da censura. Gracas a eles muitos estados são laicos.

Já no contexto mocambicano os Illuminati encontram-se versados em Galo na Forja! Eles não são perseguidos pelas Igrejas, mas sim por homens ricos e poderosos, líderes de um partido que não gosta de ser criticado. Um partido que controla todos meios de comunicacão e informacão. Que engana, mente, iludi um povo. Que cega uma nacão inteira com novelas e programas completamente vazios, somente para manter a ignorância.

A eles eu dou o meu suporte, eles são verdadeiramente os nossos heróis, pela coragem que demostram ao desmascararem as aqueles que por detrás nos escravisam, nos fazem de propriedade, que vendem a nossa terra e nossos bens por interesses individuais. É hora de acabar com a oligarquia. O Galo está a cantar, é hora de acordar e viver a realidade.

sábado, 16 de maio de 2009

Homossexualidade



Nos meados do ano passado fui assistir a uma exposição de fotos na fortaleza de Maputo. As fotos eram oriundas de vários países do mundo, dos cinco continentes. Estavam patentes centenas de fotos mas apenas cinco me chamaram atenção. As fotos foram captadas em Budapeste, capital da Hungria. Era uma manifestação de orgulho gay, tipo aquelas que aconteceram nos anos 50 e 60 quando os negros na América protestavam contra a segregação racial e também por parte das femenistas que exigiam direitos iguais perante aos homens. A manifestação de gays e lésbicas em Budapeste tinha o mesmo objectivo com aquelas que sucederam nos anos transatos. A marcha terminou em tragêdia! Vários mortos e feridos dentre os protagonistas do desfile. Ninguém esperava que a luta pelos direitos civies acabaria com sangue derramado no chão. Não foi a polícia quem atacou aquelas pessoas que ambulavam pelas ruas, foram os neo-nazis vestidos de preto com paus, pedras, bombas caseiras, facas e armas nas mãos para pôr em práticas seus princípios e ideologias. Mataram, feriram e causaram dor naqueles que escolheram ser aquilo que são porque são humanos e tem a liberdade de viver a vida a sua maneira. Os jovens nazis não puderam ver que além de gays ou lésbicas aqueles eram seres humanos que assim como eles querem viver, sonhar e serem felizes. Quem somos nós para interferir na vida dos outros, nas escolhas alheias? Quem somos nós para aceitar ou recusar a existência de outros grupos humanos? O ódio e o preconceito são condições da vida ou nós é que insistimos que esses prevaleçam em nossas sociedades? A ignorância aumenta de modo assustador. Jovens e adolescentes filiam-se a grupos nazis e lá aprendem a que existem que existem raças superiores e passam a hostilizar qualquer um que que seja diferente de si. O preconceito é irracional, porque é mais virado para as emoções do que a razão. É uma espécie de ignorância, geradora de racismo, xenófobia e intolerância.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Parábola da Águia




Um homem andava pela floresta, á procura de qualquer ave interessante. E apanhou uma águia. Levou-a para casa e pô-la juntamente com as galinhas, os patos e os perús. Deu-lha a comer a comida das galinhas, se bem que ela fosse uma águia, a rainha das aves.
Cinco anos depois, um naturalista veio visitá-lo. Passando pelo jardim, exclamou:
- Tem uma águia na capoeira!
O proprietário respondeu:
- De facto, é uma águia, mas eu habituei-a a ser uma galinha. Já não é águia, é galinha, apesar de ter asas com cinco metros de envergadura.
- Não, respondeu o sábio, continua a ser uma águia. Tem um coração de águia. É capaz de voar muito alto, no céu.
- Não, disse o propietário, tornou –se galinha e nunca mais voará.
Decidiram pois fazer uma experiência. O naturalista agarrou na águia, ergueu-a e disse-lhe numa voz forte:
- Águia, tu és uma ÁGUIA. És uma ave do céu, não da terra. Abre as tuas asas e voa.
A águia olhou para um lado e para o outro, depois para baixo. Viu as galinhas a debicar... e deu um salto para o chão.
O proprietário exclamou:
- Eu não lhe dizia? É uma galinha.
- Não, disse o naturalista. É uma águia. Amanhã, vamos fazer uma nova experiência.
No dia seguinte, levou a águia para o telhado da casa e exclamou.
- Águia, TU ÉS UMA ÁGUIA. Abre as tuas asas e voa.
Mas, novamente, a águia, vendo as galinhas que enchiam o papo, saltou para o chão e juntou-se a elas.
O proprietário triunfava.:
- Eu bem lhe dizia. É uma galinha.
- Não, retorquiu o naturalista, é uma águia. Tem coração de águia. Façamos amanhã a última experiênicia. Ela voará.
Na manhã seguinte, logo cedo, o amigo da águia levantou-se, pegou na ave e levou-a para fora da cidade, longe das habitações dos homens, no sopé de uma alta montanha. O sol ergia-se, iluminando o cimo. Todos os cumes das alturas brilhavam na alegria desta manhã radiosa.
Entao ele fala:
- Águia, TU ÉS ÁGUIA! Tu pertences ao céu e não a terra. Abre as tuas asas e voa.
A águia olhou para todos os lados. Estremeceu como invadida por uma vida nova. Mas não voou.
O homem obrigou-a então a olhar direito para o sol. A ave real abriu as asas e lançou-se no voo. Subiu, subiu, desapareceu na luz e nunca mais voltou.
Era uma águia.

Meu povo de África, fomos criados a imagem de Deus, mas fizeram-nos acreditar que eramos galinhas. SOMOS ÁGUIAS.
Águias, abram as vossas asas e lancem-se no voo.
Estas palavras são de um negro, Chitlango!
Olhemos em direcção ao sol.
Deus abençoe áfrica!
Sou teu antigo professor.
Teu senhor

Texto extraido do livro
CHITLANGO filho de Chefe